Mamografia e ultrassom das mamas: quando e por que fazer?

Hoje em dia, vemos várias campanhas de incentivo para que as mulheres façam a Mamografia como um exame de rotina. Essa importância dada ao exame justifica-se pelo seu papel no diagnóstico precoce do câncer de mama, evidenciando cerca de 75% deles pelo menos um ano antes que possam ser percebidos.

 

Recomenda-se a mamografia preventiva a cada um ou dois anos para mulheres a partir dos 40 anos, e a cada ano, para mulheres a partir dos 50 anos. A regra muda se a paciente tiver história pessoal ou familiar de câncer de mama, quando a mamografia deve ser feita anualmente a partir dos 40 anos, ou mesmo antes dessa idade (35-40 anos).

Cada imagem vista na mamografia orienta o médico sobre a conduta a ser tomada. Algumas imagens apresentam características benignas e muitas vezes são apenas acompanhadas clinicamente. Quando se está diante de uma suspeita de malignidade (nódulos de contornos mal definidos, espiculados ou micorcalcificações agrupadas), a biópsia é mandatória.

Por causa dessa variação na característica das imagens vistas na mamografia, o médico é orientado com base numa classificação das imagens obtidas com o exame, a chamada categoria BI-RADS (Breast Imaging and Reporting Data System, ou Sistema de Dados de Relatório e Imaginologia Mamária).

As categorias de avaliação BI-RADS são:

  • Categoria 0 – Inconclusivo; necessária outra avaliação por imagem.
  • Categoria 1 – Mamas sem quaisquer alterações – exame normal.
  • Categoria 2 – Achado benigno (cistos, fibroadenomas, lipomas etc).
  • Categoria 3 – Provável achado benigno, sugere-se acompanhamento após breve intervalo (repetir em 6 meses).
  • Categoria 4 – Alterações suspeitas de malignidade.
  • Categoria 5 – Indicativo importante de malignidade.
  • Categoria 6 Corresponde a um tumor já conhecido que está sendo melhor estudado ou reavaliado.
    • As categorias 4 e 5 indicam a necessidade de biópsia.

O ultrassom das mamas é um exame indicado para mulheres jovens que possuem nódulo palpável. Por que não se faz a mamografia nestes casos? Porque a mama de mulheres jovens (<35 anos) é mais densa/fibroglandular e isso pode obscurecer nódulos ou quaisquer outras alterações.

O ultrassom das mamas também é importante como exame complementar à mamografia, quando esta apresenta a categoria BI-RADS 0. O ultrassom pode definir, por exemplo, se um nódulo é sólido ou cístico.

O ultrassom de mamas também utiliza a categoria BI-RADS de classificação.

Lembre-se: quanto mais precoce o diagnóstico de um câncer, maiores são suas chances de cura!! Para o câncer de mama, a MAMOGRAFIA é o melhor método de rastreamento disponível. Portanto, cuide-se!

 

Fonte: http://oncoemdia.blogspot.com.br

Tatiana Degaspari Pereira
Fisioterapeuta
crefito 3 54924-F

 

 

 

Share this Post